Na manhã de segunda-feira, 28 de abril, um apagão de grandes proporções deixou milhões de pessoas sem energia elétrica em Portugal e na Espanha. A falha afetou transportes, hospitais, aeroportos e diversos serviços essenciais. Embora o fornecimento tenha sido quase totalmente restabelecido até a manhã de terça-feira (29), o episódio acendeu o alerta sobre a vulnerabilidade do sistema elétrico europeu.
A seguir, entenda o que se sabe até agora sobre a origem da falha, quais setores foram impactados e como os países reagiram ao incidente.
Um dos setores mais afetados foi o de transporte urbano e ferroviário:
Além disso, houve relatos de atrasos em aeroportos e lentidão nos sistemas de controle de tráfego aéreo.
Embora os hospitais contem com geradores de emergência, a oscilação elétrica causou transtornos pontuais em unidades de saúde de ambos os países. Serviços públicos, como repartições e sistemas administrativos, também enfrentaram dificuldades operacionais durante o apagão.
Até o momento, a origem exata da pane elétrica ainda está sendo investigada. No entanto, autoridades espanholas e portuguesas já descartaram algumas hipóteses importantes:
Segundo Eduardo Prieto, chefe de operações da REE, houve uma perda abrupta de cerca de 15 gigawatts de geração elétrica no sudoeste espanhol — o equivalente a aproximadamente 60% da demanda naquele momento. Isso gerou uma instabilidade crítica, desconectando temporariamente a Espanha da rede elétrica francesa.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, mencionou uma “forte oscilação” na malha elétrica europeia como possível gatilho para a queda. Autoridades portuguesas sugeriram que a origem do problema estaria fora da rede nacional, reforçando a tese de uma falha no sistema interligado europeu.
Embora ainda não haja um número exato divulgado, estima-se que cerca de 60 milhões de pessoas vivam na Península Ibérica. A falha energética atingiu praticamente todo o território de Portugal e Espanha, com reflexos menores no sul da França. Portanto, estima-se que dezenas de milhões de pessoas tenham sido direta ou indiretamente impactadas.
Diante da gravidade do evento, os governos agiram rapidamente:
Tanto operadores quanto órgãos estatais seguem investigando o caso com prioridade máxima. A orientação oficial, por enquanto, é evitar especulações até a conclusão dos laudos técnicos.
O apagão que atingiu Portugal e Espanha expôs fragilidades em uma das redes elétricas mais integradas da Europa. Apesar da rápida resposta das autoridades e do restabelecimento quase total da energia, o evento gera preocupações sobre a estabilidade do sistema e a necessidade de maior resiliência.
À medida que as investigações avançam, autoridades devem adotar medidas preventivas para evitar novas falhas de grande escala. Enquanto isso, a população aguarda respostas mais claras sobre o que, de fato, provocou a maior falha elétrica recente da Península Ibérica.
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