CDB x LCA/LCI: Quanto Rendem R$ 100 Mil em Renda Fixa no Período de Um Ano

Investimentos em renda fixa continuam sendo uma das opções favoritas dos investidores, especialmente com as atuais condições de mercado. Confira o retorno de uma aplicação no período de um ano.

Com a taxa Selic projetada para alcançar 15% ao ano ou mais, mantendo-se nesse patamar até o final de 2025, os investimentos em renda fixa seguem atrativos.

Neste contexto, foi realizada uma simulação para comparar os rendimentos de uma aplicação de R$ 100 mil em CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Os cálculos consideraram um prazo de um ano e levaram em conta um CDB que paga 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e LCIs/LCAs que entregam 85% do CDI. A diferença no retorno ocorre porque LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda, o que compensa o percentual menor do CDI.

Mesmo com essa diferença, a isenção de IR torna as LCIs e LCAs mais vantajosas.

Confira os resultados na tabela abaixo:

TÍTULOLCA/LCICDB
Rendimento brutoR$ 111.177,50R$ 113.150,00
Imposto de RendaR$ 0R$ 2.301,25
Rendimento líquidoR$ 111.177,50R$ 110.848,75
Retorno líquidoR$ 11.177,50R$ 10.848,75

Os cálculos mostram que um CDB com vencimento em um ano proporcionaria um retorno líquido de R$ 10.848,75. Já as LCIs e LCAs, mesmo com 85% do CDI, superariam esse valor, gerando R$ 11.177,50. Isso demonstra que LCIs e LCAs oferecem um retorno aproximadamente 3% superior ao de um CDB que paga 100% do CDI.

O Que Mais Deve Ser Considerado Além do Rendimento?

Apesar dos atrativos, é importante lembrar que LCIs e LCAs possuem carência mínima de 9 meses para resgate. Por isso, o investidor deve considerar se o prazo está alinhado com seus objetivos financeiros antes de optar por esses títulos.

Além disso, o planejamento do investimento deve levar em conta a liquidez e o perfil do investidor. LCIs e LCAs são especialmente recomendadas para investidores conservadores ou moderados que buscam diversificação em aplicações de renda fixa com prazos mais longos.