Com o crescimento dos investimentos em criptoativos no Brasil e as novas exigências da Receita Federal para 2025, surge a preocupação sobre a forma correta de declarar esses ativos no Imposto de Renda (IR). Nesse cenário, muitos investidores se perguntam: é melhor negociar criptomoedas em corretoras nacionais ou internacionais? A resposta, na maioria dos casos, é simples: optar por exchanges brasileiras torna o processo mais fácil, seguro e alinhado à legislação vigente.
Utilizar corretoras nacionais oferece diversas vantagens, especialmente no que diz respeito à simplificação do processo de declaração e ao cumprimento das exigências da Receita Federal.
Além disso, para quem possui mais de R$ 5 mil aplicados em uma única criptomoeda — considerando o valor de compra — a declaração se torna obrigatória. Por exemplo, quem investiu R$ 4 mil em Bitcoin e R$ 4 mil em Solana não precisa declarar esses ativos.
Importante destacar que declarar não significa pagar imposto. Nas operações realizadas em exchanges brasileiras, o imposto só é devido se as vendas superarem R$ 35 mil em um mês, incidindo apenas sobre o lucro da transação.
No entanto, investidores que utilizam corretoras internacionais enfrentam regras mais rígidas, pagando 15% de imposto sobre os lucros, independentemente do montante movimentado.
A Receita Federal atualizou os procedimentos para 2025, exigindo que os criptoativos sejam informados na Ficha de Bens e Direitos, com códigos específicos:
As corretoras brasileiras, como o Bitybank, já se adequaram a essas exigências, fornecendo relatórios claros e no formato ideal para facilitar o preenchimento da declaração. Dessa forma, o investidor não precisa lidar com conversões de moeda, identificação de CNPJs estrangeiros ou organização manual de planilhas.
Em contrapartida, quem opera em exchanges internacionais deve fornecer informações adicionais, como o CNPJ de custódia dos ativos, aumentando a complexidade do processo.
Realizar operações em reais (BRL) por meio de exchanges brasileiras traz benefícios fiscais, como a isenção do IR para vendas mensais inferiores a R$ 35 mil. Quando esse valor é ultrapassado, aplica-se a seguinte tabela progressiva:
Para operações em corretoras internacionais, desde 2024, todos os lucros são tributados à alíquota fixa de 15%, independentemente do valor negociado, com pagamento feito na Declaração de Ajuste Anual.
Portanto, operar por exchanges nacionais não apenas reduz a carga tributária em certos casos, como também simplifica a apuração dos impostos devidos.
Investidores que optam por corretoras estrangeiras precisam estar atentos a outras obrigações, como a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (DCBE) e o controle manual dos lucros obtidos em dólares. Esses fatores aumentam a complexidade e o risco de erros na declaração.
Além disso, com a regulamentação das criptomoedas pelo Banco Central prevista para os próximos meses, operar em plataformas nacionais oferecerá ainda mais segurança jurídica, reforçando a proteção ao investidor brasileiro.
Desde 1º de abril, a Receita Federal disponibiliza a declaração pré-preenchida para investidores que utilizam corretoras brasileiras. Essa facilidade inclui automaticamente as informações de criptoativos, reduzindo o risco de omissões.
Entretanto, aqueles que negociam apenas em exchanges internacionais devem inserir manualmente todas as movimentações, ganhos e saldos. Portanto, a atenção e a organização são fundamentais para evitar problemas com o fisco.
Negociar criptomoedas em corretoras nacionais torna a declaração do Imposto de Renda muito mais simples e segura. Além da praticidade com os relatórios padronizados, os investidores se beneficiam de isenções tributárias e da declaração pré-preenchida. Diante das novas exigências da Receita Federal e da futura regulamentação pelo Banco Central, a escolha por exchanges brasileiras se mostra cada vez mais vantajosa para quem busca segurança e conformidade fiscal.
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