O conflito histórico entre Índia e Paquistão atingiu novos patamares após um ataque com mísseis conduzido pela Força Aérea Indiana, que resultou na morte de 26 pessoas em território paquistanês. Em resposta, o Paquistão autorizou medidas de retaliação proporcionais, elevando o receio de uma escalada militar entre as duas nações, ambas potências nucleares.
Na manhã de quarta-feira, a Índia realizou ataques aéreos. Segundo o governo indiano, os alvos eram campos de treinamento de grupos militantes, como Lashkar-e-Taiba e Jaish-e-Mohammed. As ações ocorreram na Caxemira controlada pelo Paquistão e na província de Punjab. O governo justificou os ataques como resposta a um atentado anterior que matou 25 turistas hindus na Caxemira.
Em declaração oficial, o ministro da Defesa, Rajnath Singh, descreveu os ataques como “específicos e responsáveis”. Já o ministro de Assuntos Internos, Amit Shah, reforçou o compromisso do governo em responder a qualquer ameaça à soberania do país.
Por outro lado, o Paquistão condenou os ataques como “não provocados” e “injustificáveis”, negando a existência de infraestrutura terrorista nos locais atingidos. A resposta paquistanesa foi clara: o país se reserva o direito de agir no momento e lugar de sua escolha.
O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, classificou os ataques como um “ato flagrante de guerra”, enquanto o parlamento paquistanês reafirmou o direito do país de se defender. A China e a ONU pediram contenção, destacando os riscos de um confronto militar direto entre Índia e Paquistão.
Michael Kugelman, analista de assuntos sul-asiáticos, alertou que a escalada poderia levar a um confronto militar de larga escala, com consequências imprevisíveis devido à presença de arsenais nucleares em ambos os países.
Os ataques deixaram um rastro de destruição em vilarejos paquistaneses e indianos. Em Muzaffarabad, por exemplo, moradores relataram explosões que destruíram casas e levaram ao corte de energia. Enquanto isso, na Caxemira indiana, disparos pesados na Linha de Controle resultaram na evacuação de milhares de residentes, além de causar vítimas fatais e feridos.
Diante dessa escalada do conflito entre Índia e Paquistão, torna-se evidente a necessidade urgente de uma mediação internacional para evitar um confronto militar de grandes proporções. Além disso, com a tensão aumentando a cada dia, as populações civis continuam a sofrer as consequências diretas desse embate histórico.
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