A dívida pública federal registrou um aumento de 3,30% em fevereiro, atingindo R$7,492 trilhões, conforme informações do Tesouro Nacional divulgadas nesta sexta-feira. Esse crescimento reflete fatores como emissões líquidas e a incorporação de juros no período.
O montante foi impulsionado por dois principais componentes:
A emissão líquida de R$165,7 bilhões e a incorporação de juros no valor de R$73,7 bilhões foram determinantes para o resultado.
Fevereiro foi marcado por uma alta nos juros futuros no Brasil, influenciada por incertezas geopolíticas e expectativas relacionadas à taxa Selic. Segundo o Tesouro, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses subiu de 11,40% ao ano em janeiro para 11,57% em fevereiro.
Por outro lado, o custo médio das novas emissões de títulos da dívida interna também apresentou elevação, passando de 11,36% para 11,92% ao ano. Esse aumento reflete o aperto monetário em curso, que encarece títulos atrelados à Selic, representando 47,8% do estoque.
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Em relação ao perfil de vencimentos, o prazo médio do estoque da dívida caiu de 4,11 anos em janeiro para 4,08 anos em fevereiro.
A reserva de liquidez, entretanto, cresceu de R$744 bilhões para R$889 bilhões, o que é suficiente para cobrir 6,66 meses de vencimentos de títulos, comparado aos 6,72 meses registrados no mês anterior.
Em março, o Tesouro destacou que incertezas sobre a política tarifária nos Estados Unidos e a perspectiva de redução no ritmo de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2025 afetaram economias emergentes, elevando os prêmios de risco.
Apesar disso, os juros futuros no Brasil mostraram queda, influenciados pela reprecificação das expectativas em relação à trajetória da taxa Selic.
O aumento na dívida pública federal em fevereiro reflete um cenário de desafios internos e externos. A elevação nos custos da dívida e as incertezas globais reforçam a importância de um acompanhamento atento das políticas fiscais e monetárias para mitigar riscos futuros. O Brasil segue em um momento de ajustes e preparação para os impactos das condições econômicas globais.
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