A secretária do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Brooke Rollins, deve visitar o Brasil nos próximos meses para discutir ajustes no comércio agropecuário entre os dois países. A iniciativa faz parte da estratégia do governo norte-americano para ampliar a participação dos produtos agrícolas dos EUA no mercado global.
A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo com base em um ofício enviado pela embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Ribeiro Viotti, ao Ministério das Relações Exteriores e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). No documento, Rollins aponta um déficit comercial agrícola desfavorável aos EUA, estimado em US$ 7 bilhões na relação com o Brasil.
A representante do USDA enfatizou que sua gestão busca garantir prosperidade aos produtores americanos e que todas as possibilidades estão sendo avaliadas para abrir novos mercados. Além do Brasil, sua agenda internacional inclui visitas à Índia, Japão, Peru, Reino Unido e Vietnã, além de negociações comerciais com México, Taiwan e República Dominicana.
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A visita ocorre em meio a tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O governo Trump deve anunciar novas tarifas, que podem impactar o Brasil. De acordo com o Wall Street Journal, o Brasil se destaca no cenário global devido à sua oferta abundante de alimentos, o que pode fortalecer sua posição como fornecedor estratégico de commodities, como carne.
A possível revisão dos termos comerciais pode ter implicações diretas para o setor agropecuário brasileiro, que tem se consolidado como um dos principais exportadores globais. O equilíbrio das relações comerciais entre os dois países será um fator determinante para a competitividade do Brasil no mercado internacional.
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