Durante reunião em Charlevoix, no Canadá, os ministros das Relações Exteriores do G7 reafirmaram seu apoio incondicional à Ucrânia, destacando a defesa de sua soberania, independência e integridade territorial. Em um comunicado conjunto, o grupo enfatizou a necessidade de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde, novas sanções poderão ser aplicadas, incluindo restrições ao preço do petróleo e a destinação de fundos provenientes de ativos russos congelados.
O G7 também ressaltou a importância de ações que fortaleçam a confiança entre as partes, como a libertação de prisioneiros de guerra e civis, além da devolução de crianças ucranianas. O grupo frisou que qualquer acordo de cessar-fogo precisa incluir garantias de segurança sólidas para que a Ucrânia possa se proteger contra futuras agressões.
Além disso, o comunicado condenou o fornecimento de equipamentos militares à Rússia por parte da Coreia do Norte e do Irã. Os ministros reforçaram que continuarão adotando medidas contra nações que apoiam o esforço bélico russo. O G7 também manifestou preocupação com os impactos do conflito na população civil e na infraestrutura do país, reafirmando seu compromisso com uma paz sustentável e com a reconstrução da Ucrânia como uma nação democrática, forte e próspera.
O grupo também criticou o envio de armamentos russos pela China, classificando o país como um agente-chave na manutenção do conflito e no fortalecimento das forças armadas russas. Os ministros reforçaram a disposição de tomar medidas contra qualquer país que contribua para prolongar a guerra e intensificar o sofrimento dos ucranianos.