O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que a inflação pode ser controlada se o governo federal cumprir suas metas fiscais e o Banco Central desempenhar adequadamente seu papel. A declaração foi feita em entrevista ao UOL, destacando o compromisso do Ministério da Fazenda com o equilíbrio financeiro e uma gestão econômica consistente.
Haddad reafirmou que o plano do governo é atingir um déficit primário zero em 2025 e, além disso, alcançar um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Ele destacou que essas metas não apenas são inegociáveis, mas também fundamentais para garantir a estabilidade econômica no longo prazo.
“A Fazenda não está pensando em nada, do ponto de vista fiscal, além de cumprir as metas estabelecidas. Não há outro plano de voo que não seja esse”, afirmou Haddad.
Haddad também criticou os altos juros praticados no Brasil, ressaltando que isso representa uma das maiores preocupações para a retomada do crescimento econômico. No entanto, ele garantiu a autonomia do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e afirmou que o mesmo conta com a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tomar decisões estratégicas.
O ministro informou que o Ministério da Fazenda está avaliando medidas específicas para enfrentar desafios em setores importantes. Por exemplo, ele mencionou o estudo sobre os preços do café, que, por sua vez, estão sendo impactados pelo aumento da demanda global. Além disso, essas iniciativas refletem o esforço do governo em mitigar os efeitos de pressões externas sobre a economia nacional.
Em meio às tensões comerciais entre Estados Unidos e China, Haddad destacou que o Brasil manterá uma postura multilateralista. Ele enfatizou que o país não escolherá entre os dois gigantes econômicos, mas buscará relações equilibradas com ambos.
“Os Estados Unidos são superavitários no comércio com a América do Sul. Portanto, não faria sentido adotar medidas que prejudiquem essas relações”, concluiu Haddad.
As declarações de Fernando Haddad reforçam o compromisso do governo com a estabilidade econômica, apoiado pelo cumprimento das metas fiscais e a colaboração com o Banco Central. Além disso, o enfoque em iniciativas para setores específicos e a postura multilateralista refletem uma estratégia clara para enfrentar desafios internos e externos.
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