A Índia decidiu fechar temporariamente 24 aeroportos em regiões estratégicas próximas à fronteira com o Paquistão, em resposta ao agravamento das tensões militares entre os dois países. O anúncio foi feito pelo Ministério da Aviação Civil e reforça o aumento das preocupações com a segurança nacional, especialmente no setor aéreo.
Segundo a India Today, a medida, inicialmente temporária, foi prorrogada até o dia 15 de maio. A decisão afeta diretamente o tráfego aéreo em zonas de risco, com impactos significativos para companhias aéreas e passageiros.
Regiões afetadas pelos fechamentos de aeroportos
Os aeroportos suspensos estão distribuídos em áreas vulneráveis que têm sido alvo de ataques recentes. Entre os estados atingidos, destacam-se:
- Jamu e Caxemira – epicentros dos confrontos fronteiriços.
- Rajastão – região que também testemunhou trocas de fogo.
- Punjab, Himachal Pradesh, Chandigar, Ladaque e Gujarate – zonas que reforçaram o nível de alerta e controle.
Essa medida representa uma das maiores interrupções no setor aéreo indiano em anos, refletindo o nível crítico do conflito na região da Caxemira.
Impactos no setor aéreo: voos cancelados e assistência aos passageiros
Com o fechamento dos aeroportos, diversas companhias aéreas cancelaram centenas de voos. Para mitigar os transtornos aos consumidores, as empresas orientam os passageiros a:
- Reagendar suas passagens sem custo adicional.
- Solicitar reembolso integral, conforme a política de cada companhia.
- Acompanhar atualizações diretamente nos canais oficiais das operadoras.
Além disso, especialistas alertam que outras rotas podem sofrer atrasos ou desvios, dependendo da escalada do conflito.
Escalada militar na Caxemira preocupa autoridades
Relatos da Associated Press indicam que confrontos intensos ocorreram na fronteira da Caxemira durante a noite da última sexta-feira (horário local). Tropas da Índia e do Paquistão trocaram granadas e disparos, em um dos embates mais violentos registrados nos últimos meses.
As ações resultaram na morte de pelo menos cinco civis, aprofundando o clima de instabilidade. Mesmo com a atuação eficiente dos sistemas de defesa da Índia, que conseguiram interceptar parte dos ataques, o governo ampliou medidas preventivas — com destaque para o setor aéreo e áreas civis em regiões de risco.
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Além disso, o Ministério da Aviação e as Forças Armadas seguem monitorando a situação de forma constante. Caso os conflitos se intensifiquem, novas restrições poderão ser implementadas para conter os riscos. Por essa razão, as autoridades reforçam que o principal foco no momento é preservar vidas e assegurar a integridade das infraestruturas críticas.
Enquanto isso, investidores e analistas acompanham com atenção os desdobramentos, atentos aos possíveis reflexos geopolíticos e econômicos no curto prazo, especialmente nos mercados asiáticos e no setor de transportes.
Alerta máximo e expectativa por solução diplomática
Portanto, o fechamento de 24 aeroportos e o cancelamento de centenas de voos evidenciam a gravidade da escalada entre Índia e Paquistão. Além disso, o conflito, centrado na disputa da região da Caxemira, reforça a urgência de soluções diplomáticas que evitem novos impactos sobre a população civil e a economia local.
