A gestão econômica do presidente Donald Trump está enfrentando forte desaprovação popular. Segundo uma pesquisa recente da Reuters/Ipsos, apenas 37% dos americanos avaliam positivamente sua condução da economia — um recuo considerável em relação aos 42% registrados logo após sua posse. A expectativa inicial de crescimento acelerado e inflação controlada se desfez em meio a tarifas agressivas e incertezas no mercado financeiro.
Trump iniciou seu mandato prometendo uma nova era de prosperidade, mas as medidas implementadas tiveram efeitos controversos. Entre as ações mais criticadas estão:
Essas atitudes geraram insegurança entre investidores e consumidores, afetando diretamente os índices econômicos e as projeções de crescimento.
Em janeiro, quando Trump assumiu o cargo, mais da metade dos americanos (55%) acreditava que a economia e a inflação deveriam ser prioridades. Três meses depois, a realidade mudou:
Além disso, 52% dos entrevistados concordam que as ações do presidente podem dificultar a vida financeira durante a aposentadoria, contra apenas 31% que discordam.
James Pethokoukis, analista do American Enterprise Institute, criticou a condução econômica de Trump: “Ele prometeu uma era de ouro, mas estamos vendo o oposto”. Para ele, mesmo uma possível reversão nas tarifas pode não ser suficiente para reverter os danos já causados à economia.
O receio também se estende às políticas futuras. A imposição de tarifas de até 145% sobre importações chinesas pode impulsionar a inflação, contrariando a tese de Trump de que o país está em uma fase de “inflação quase inexistente”.
Apesar das críticas generalizadas, Trump ainda conta com o apoio expressivo de sua base:
No entanto, até mesmo entre os republicanos há sinais de alerta: 1 em cada 3 acredita que o custo de vida está subindo, refletindo um sentimento crescente de frustração econômica.
A pesquisa da Reuters/Ipsos revela um cenário preocupante para Trump, que enfrenta queda na aprovação popular e crescente desconfiança quanto à sua condução da economia. A promessa de uma “Era de Ouro” dá lugar ao medo de recessão e à crítica sobre medidas consideradas imprevisíveis. Para reconquistar a confiança do eleitorado, será necessário mais do que retórica — políticas econômicas eficazes e consistentes são agora uma exigência clara do público.
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