A economia brasileira mostrou sinais de desaceleração e permaneceu estável no último trimestre de 2024, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica). Apesar do ritmo reduzido, o indicador do Banco Central, que antecipa tendências do PIB (Produto Interno Bruto), apontou um crescimento de 3,8% no acumulado do ano passado.
Atividade econômica estabiliza no final de 2024.
Entre outubro e dezembro, o índice que reflete a produção de bens e serviços finais no Brasil apresentou variação nula (0%), indicando estagnação no período.
Crescimento consolidado no ano.
Mesmo com a estabilidade no último trimestre, o IBC-Br registrou avanço de 3,8% no acumulado dos 12 meses encerrados em dezembro de 2024.
Queda em dezembro.
Em comparação com novembro, o índice recuou 0,7%, atingindo 152,3 pontos na série ajustada sazonalmente. Esse é o nível mais baixo desde maio de 2024, quando o índice marcou 151,2 pontos.
Retrocesso após recorde.
Após atingir o pico histórico de 153,7 pontos em agosto, o indicador perdeu força nos meses seguintes, encerrando o ano em patamares inferiores.
Projeções para 2024.
Enquanto o IBC-Br sugere crescimento de 3,8% no ano, o mercado financeiro estima um avanço mais modesto, de 3,5%. O resultado oficial do PIB será divulgado pelo IBGE em 7 de março.
Taxa de juros elevada pesa na economia.
O aumento da taxa Selic nas últimas decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) visou controlar a inflação, mas reduziu o dinamismo econômico ao dificultar o acesso ao crédito e desestimular o consumo.
Críticas ao patamar atual.
A Selic, atualmente em 13,25% ao ano, tem sido alvo de preocupação no governo. Recentemente, o presidente Lula expressou confiança no novo comando do Banco Central, liderado por Gabriel Galípolo, para ajustar os juros:
“Eu tenho certeza que o Gabriel Galípolo vai consertar a taxa de juros neste país e nós só temos que dar a ele o tempo necessário para fazer as coisas.” – Lula, em entrevista à Rádio Diário.
Indicador antecipa o PIB.
O IBC-Br utiliza metodologia semelhante à do IBGE para medir a atividade econômica, sendo divulgado mensalmente. Já o PIB oficial, calculado pelo IBGE, é publicado trimestralmente.
Diferenças entre os índices.
No terceiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior, enquanto o IBC-Br apontou uma alta de 1,12%. Na comparação anual, o PIB avançou 4%, frente a 4,7% estimados pelo índice do Banco Central.
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