Estudo global mostra que mulheres enfrentam mais dificuldades para dormir bem do que homens. Entenda os fatores e impactos para a saúde.
Dormir bem é essencial para manter a saúde física e mental, mas uma nova pesquisa revelou que a qualidade do sono das mulheres é, em média, inferior à dos homens. O estudo global, encomendado pela ResMed e realizado pela PureSpectrum, trouxe à tona dados importantes sobre os hábitos de sono em diferentes países — e os resultados apontam uma diferença significativa entre os gêneros.
Segundo a quinta edição do estudo do sono da ResMed, divulgada em fevereiro de 2025, as mulheres desfrutam, em média, de apenas 3,83 noites de sono reparador por semana, enquanto os homens alcançam 4,13 noites. A pesquisa ouviu mais de 30 mil pessoas em 13 países, entre os dias 12 e 28 de dezembro de 2024.
Além disso, 38% das mulheres relataram dificuldades para adormecer, número superior aos 29% dos homens que enfrentam o mesmo problema. Um dos principais fatores associados a esse cenário é a variação hormonal, principalmente durante a menopausa. Entre as mulheres nessa fase da vida, 44% relatam insônia frequente — ao menos três vezes por semana — comparadas a 33% das mulheres fora da menopausa.
Outro dado curioso revelado pelo estudo é a crescente prática do chamado “divórcio do sono” — quando casais decidem dormir em quartos separados para evitar distúrbios como ronco ou inquietação.
Esses dados reforçam como a qualidade do sono influencia diretamente a saúde emocional e os vínculos afetivos. Segundo Carlos M. Nunez, diretor médico da ResMed, “o sono ruim crônico afeta a produtividade, os relacionamentos e aumenta riscos graves à saúde, como insuficiência cardíaca e AVC”.
O estudo também revela que um terço das pessoas sofre com distúrbios do sono frequentes, dormindo mal ao menos três vezes por semana. As principais causas apontadas são:
Esses fatores interferem não só no ato de dormir, mas também na capacidade de permanecer dormindo ao longo da noite.
Embora 89% dos entrevistados reconheçam que dormir bem melhora o bem-estar, apenas 24% afirmaram que tomariam medidas imediatas para lidar com distúrbios do sono.
Além disso, os dados revelam comportamentos preocupantes:
Essas estatísticas indicam que, apesar de o sono ser essencial, muitas pessoas ainda negligenciam sua importância. Como destaca Nunez, “o sono é tão vital quanto alimentação e exercícios físicos, mas milhões seguem ignorando os sinais do corpo”.
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A pesquisa da ResMed reforça um alerta urgente: a qualidade do sono precisa ser levada a sério, especialmente entre as mulheres, que demonstram enfrentar maiores dificuldades. Os impactos vão muito além do cansaço — incluem problemas nos relacionamentos, na saúde mental e até no desempenho profissional.
Portanto, é fundamental buscar orientação médica ao identificar sinais persistentes de insônia ou distúrbios do sono. Melhorar o descanso noturno não é apenas uma questão de conforto, mas sim de bem-estar e qualidade de vida a longo prazo.
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