A partir de abril, os preços dos medicamentos terão um reajuste de até 5,06%, conforme definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O aumento entra em vigor no dia 31 de março e afeta consumidores de todo o país.
O que influencia o reajuste dos medicamentos?
O percentual de aumento é calculado com base na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses. Além disso, o ajuste leva em consideração:
- Dedução da produtividade da indústria farmacêutica;
- Custos não contemplados pelo IPCA, como oscilação cambial e variações no preço dos insumos;
- Nível de concorrência no mercado.
Medicamentos com maior oferta, como genéricos e similares, tendem a ter reajustes menores devido à competição de preços. No entanto, fármacos patenteados ou com poucas opções no mercado podem sofrer aumentos mais expressivos.
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Como economizar na compra de medicamentos?
Com o aumento dos preços, buscar alternativas para economizar torna-se essencial. Confira algumas estratégias eficazes:
- Opte por genéricos ou biossimilares – São versões mais acessíveis e possuem a mesma eficácia dos medicamentos de referência.
- Aproveite programas governamentais – O Farmácia Popular oferece descontos e até mesmo remédios gratuitos. Além disso, postos de saúde distribuem medicamentos sem custo pelo SUS.
- Compare preços em diferentes farmácias – Aplicativos e sites especializados ajudam a encontrar as melhores ofertas.
- Compre em maior quantidade – Caso o medicamento seja de uso prolongado, comprar em maior volume pode garantir descontos especiais. Apenas fique atento à validade do produto.
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O aumento nos preços é inevitável, mas com planejamento e boas estratégias é possível minimizar o impacto no bolso. Fique atento às mudanças e adote medidas para garantir economia na compra de medicamentos.