Descubra em quais situações a Justiça pode penhorar parte do salário, quais são os limites legais, as exceções à regra da impenhorabilidade e o que diz a lei sobre dívidas bancárias, como no caso de Ana Hickmann. Entenda seus direitos, evite surpresas e saiba o que fazer se sua renda for alvo de bloqueio judicial.
A Justiça de São Paulo determinou a penhora de parte do salário da apresentadora Ana Hickmann, que trabalha na emissora Record. A ação foi movida pelo Banco Original, alegando uma dívida de cerca de R$ 956 mil referente a um empréstimo feito supostamente em nome da apresentadora — fato negado por ela.
Mas afinal, em quais situações o salário de uma pessoa pode ser penhorado judicialmente? Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre o tema.
A penhora é uma medida utilizada pela Justiça para garantir o pagamento de uma dívida. Quando ocorre, significa que um bem do devedor foi reservado para quitar esse débito.
Esse bem pode seguir dois caminhos:
Segundo especialistas, essa é uma forma de assegurar que o credor receba o que lhe é devido, especialmente quando o devedor não cumpre voluntariamente suas obrigações.
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De maneira geral, salários, pensões e aposentadorias são protegidos contra penhora pela legislação brasileira. Essa regra busca garantir a subsistência básica do devedor e de sua família.
No entanto, existem exceções previstas por lei e reconhecidas pela Justiça, como:
A Justiça pode autorizar a penhora de parte do salário nas seguintes situações:
🛑 Importante: Jamais o salário pode ser penhorado integralmente. A Justiça sempre preserva o valor mínimo necessário para garantir a sobrevivência do devedor e sua família.
Segundo a advogada Cecília Paraná, os tribunais têm flexibilizado a regra de impenhorabilidade salarial quando há evidências de tentativa de fraudar a execução da dívida. Em alguns casos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já autorizou a penhora de até 30% da remuneração mensal, respeitando sempre o princípio da dignidade da pessoa humana.
A advogada Stephanie Christine de Almeida destaca que:
O processo movido contra Ana Hickmann está em andamento. A defesa da apresentadora contesta a dívida com o Banco Original, alegando irregularidades na assinatura digital do contrato. Segundo a equipe jurídica, a assinatura não segue o padrão do ICP Brasil, o que levanta dúvidas sobre sua validade.
Além disso, outras 11 assinaturas falsas já foram identificadas em contratos com instituições como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
A assessoria de Ana Hickmann afirma que Alexandre Correa, então responsável pelas finanças pessoais e empresariais da apresentadora, está envolvido nas suspeitas de fraude.
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A penhora de salário é uma medida extrema e aplicada em casos específicos, com limites bem definidos pela legislação. Se você enfrenta uma situação parecida, é fundamental buscar orientação jurídica para garantir seus direitos.
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