Taiwan investe US$ 2,7 bi para apoiar sua indústria após novas tarifas dos EUA. Governo considera medidas “irracionais” e busca diálogo com Washington.
O governo de Taiwan revelou um pacote de auxílio de US$ 2,7 bilhões voltado às empresas e setores industriais do país. A medida surge como resposta direta às recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos, que afetarão significativamente as importações taiwanesas. As novas taxas devem chegar a 32%, com exceção dos semicondutores — um setor estratégico e vital para a economia da ilha.
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Taiwan é referência global na produção de semicondutores, sendo responsável por mais de 90% dos chips mais avançados do mundo. Apesar de os semicondutores terem sido poupados das novas tarifas, a decisão dos EUA gerou fortes reações no governo taiwanês.
As críticas surgem principalmente após declarações do presidente americano Donald Trump, que chegou a afirmar que Taiwan teria “roubado” a indústria de chips dos Estados Unidos. No entanto, a retórica foi suavizada após a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) anunciar um investimento massivo de US$ 100 bilhões em solo americano.
Em pronunciamento oficial feito na quinta-feira, o governo de Taiwan repudiou as novas tarifas impostas por Washington, considerando-as “altamente irracionais”. A porta-voz do gabinete taiwanês, Lee Hui-chih, destacou que as medidas não condizem com a verdadeira natureza da relação econômica e comercial entre as duas nações.
Ela também confirmou que Taiwan pretende iniciar negociações formais com os Estados Unidos com o objetivo de discutir e, possivelmente, reverter as sanções tarifárias.
Com o pacote de US$ 2,7 bilhões, Taiwan pretende:
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A decisão de Taiwan de injetar bilhões na economia local demonstra um esforço claro para proteger sua indústria diante de medidas protecionistas dos EUA. Mesmo com o setor de semicondutores fora da linha de impacto direto, o país busca garantir estabilidade econômica e preservar as relações comerciais com os Estados Unidos. O governo aposta no diálogo diplomático e no fortalecimento da base produtiva nacional como principais estratégias para superar o desafio.
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