Vacina contra a dengue com dose única será aplicada em 2026. Ministério da Saúde aposta na prevenção em parceria com o Instituto Butantan.
A vacinação em massa contra a dengue está prevista para começar em 2026, segundo anúncio do Ministério da Saúde. A principal aposta do governo será a aplicação de uma vacina de dose única, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan. De acordo com o ministro Alexandre Padilha, o imunizante já passou por testes e pode ser disponibilizado à população no próximo ano.
Além disso, a iniciativa surge em resposta ao aumento expressivo dos casos de dengue em várias regiões do país, especialmente no estado de São Paulo. Portanto, o objetivo central é conter a propagação do vírus com uma solução eficiente e de fácil aplicação.
O novo imunizante, que representa um avanço em relação às vacinas anteriores, ainda precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Contudo, o Ministério da Saúde já confirmou que os estudos clínicos foram concluídos com sucesso.
Enquanto a vacina não é liberada para uso em larga escala, o ministro faz um alerta à população: os cuidados preventivos continuam sendo indispensáveis. “O mosquito transmissor pode estar dentro das residências. É fundamental que a população mantenha as ações de combate aos criadouros”, reforçou Padilha.
Além disso, a campanha seguirá as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), priorizando grupos de risco e, inicialmente, aplicando duas doses até que a vacina de dose única seja implementada de forma definitiva.
Segundo o Instituto Butantan, o cronograma de produção da vacina já está definido. A previsão é que 1 milhão de doses estejam disponíveis em 2025 para uso inicial. Em seguida, até 2027, o objetivo é fabricar cerca de 100 milhões de unidades, garantindo uma ampla cobertura vacinal no país.
Além de facilitar a logística, a dose única promete aumentar significativamente a adesão da população, uma vez que elimina a necessidade de retorno para segunda aplicação — o que, muitas vezes, compromete a eficácia de campanhas vacinais.
Enquanto o Brasil se organiza para iniciar a vacinação em massa, a situação atual exige atenção. De acordo com uma pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios, 89% dos hospitais privados do estado de São Paulo relataram aumento nas internações por dengue entre 25 de março e 7 de abril.
Aliás, São Paulo concentra hoje mais de 70% das mortes por dengue no país. O ministro Alexandre Padilha destacou que o governo federal tem atuado de forma ativa no enfrentamento da crise. “Estamos fornecendo exames, insumos e estrutura para apoiar os municípios. O Ministério da Saúde está pronto para agir onde for necessário”, afirmou.
Portanto, o avanço da dengue no estado reforça a urgência de medidas preventivas e da implementação da nova vacina.
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A nova estratégia do governo federal, com foco na vacinação em massa a partir de 2026, representa um marco no combate à dengue no Brasil. A parceria com o Instituto Butantan e a criação de uma vacina de dose única devem facilitar a imunização em larga escala.
No entanto, até que a vacina esteja disponível, é essencial que cada cidadão faça sua parte. Eliminar focos do mosquito, usar repelentes e buscar atendimento médico ao primeiro sinal da doença continuam sendo atitudes indispensáveis.
Portanto, a combinação entre prevenção e vacinação será decisiva para reduzir casos, evitar internações e salvar vidas.
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