Com o início da campanha nacional de vacinação contra a gripe, o Ministério da Saúde busca imunizar 90% dos integrantes dos grupos prioritários. A ação, que disponibiliza 73,6 milhões de doses, ocorre em duas fases ao longo do ano. Enquanto isso, a rede privada também oferece opções do imunizante. Descubra quem pode ser vacinado gratuitamente, as diferenças entre as vacinas e quanto custa na rede particular.
Quem pode tomar a vacina da gripe no posto de saúde?
A campanha de vacinação foca em grupos prioritários que apresentam maior vulnerabilidade a complicações causadas pelo Influenza. Este público inclui:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos.
- Gestantes e puérperas.
- Idosos com 60 anos ou mais.
- Trabalhadores da saúde e professores.
- Pessoas com doenças crônicas ou condições especiais.
- Indígenas e população em situação de rua.
- Caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo e portuários.
- Profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas.
- População privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas.
Existem restrições para a vacinação?
A vacina é segura para a maioria das pessoas. Contudo, indivíduos com alergia grave a componentes da fórmula devem evitar a imunização.
Leia também
Por Que a Gripe é Considerada Grave?
Embora muitas vezes subestimada, a gripe pode levar a complicações graves, como infartos, AVCs e problemas pulmonares. Além disso, ela pode descompensar condições crônicas, como diabetes. Segundo especialistas, a constante mutação do vírus torna a vacinação anual essencial para reduzir o risco de casos graves e óbitos.
A vacina da gripe pode causar a doença?
Não, isso é um mito. A vacina utiliza o vírus inativado, impossibilitando a infecção. Contudo, outras infecções respiratórias podem ocorrer por coincidência temporal após a vacinação.
Efeitos colaterais da vacina
Os efeitos adversos mais comuns incluem:
- Dor, vermelhidão ou desconforto no local da aplicação.
- Eventuais sintomas sistêmicos, como dor de cabeça ou mal-estar, são raros e desaparecem em até 48 horas.
É necessário tomar a vacina todo ano?
Sim. Como os vírus sofrem mutações frequentes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualiza as cepas anualmente. Especialistas recomendam a imunização antes do aumento da circulação do vírus, garantindo proteção eficaz por cerca de seis meses.
Diferenças entre as vacinas disponíveis
Existem três tipos principais de vacinas contra a gripe no Brasil:
- Trivalente (oferecida no SUS): Protege contra Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B.
- Quadrivalente (rede privada): Inclui proteção adicional contra a linhagem B/Yamagata.
- Efluelda (exclusiva para idosos): Desenvolvida para pessoas com mais de 60 anos, oferece uma dose reforçada para maior proteção.
Apesar das diferenças, a linhagem B/Yamagata não tem sido detectada desde 2020, tornando as vacinas trivalente e quadrivalente praticamente equivalentes neste momento.
Leia também: 10 Hábitos Essenciais para Prevenir e Combater a Obesidade
Quanto custa a vacina na rede privada?
Os valores variam conforme o tipo de vacina:
- Trivalente e quadrivalente: Entre R$ 100 e R$ 150.
- Efluelda (alta dosagem para idosos): Aproximadamente R$ 300.
A vacinação contra a gripe é uma medida essencial para prevenir complicações graves e proteger a saúde pública. Seja no SUS ou na rede privada, garantir sua imunização anual é fundamental, especialmente para os grupos prioritários. Não adie! Procure o posto de saúde ou uma clínica de confiança para se vacinar.
