Os mercados de Wall Street abriram em alta nesta sexta-feira, impulsionados por avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China e por dados positivos do mercado de trabalho norte-americano. Esses fatores reduziram as preocupações sobre os impactos das tarifas na economia global.
O governo chinês anunciou que está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para discutir a redução das tarifas de 145% impostas pelo presidente Donald Trump. As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo vinham afetando negativamente os mercados, mas o novo posicionamento trouxe alívio aos investidores.
“A flexibilização dessas tarifas é um sinal positivo para os mercados”, afirmou Melissa Brown, diretora-gerente de pesquisa de decisões de investimento da Simcorp. “No entanto, ainda precisamos monitorar os próximos passos de ambos os lados.”
Outro fator que sustentou o otimismo foi o relatório de emprego dos EUA divulgado nesta sexta-feira. Em abril, o país criou mais vagas do que o esperado, enquanto a taxa de desemprego permaneceu estável em 4,2%. Esses números sugerem que a economia norte-americana continua resiliente, apesar das incertezas globais.
“Os resultados do mercado de trabalho mostram que a economia segue forte”, destacou Brown. “Porém, os efeitos das tarifas ainda podem se refletir nos dados futuros.”
Os três principais índices estavam a caminho de fechar a semana com ganhos significativos, recuperando as perdas acumuladas em semanas anteriores.
O setor de tecnologia, em particular, registrou um desempenho robusto, com as ações de semicondutores liderando os ganhos. No entanto, nem todas as empresas do setor seguiram essa tendência:
A recente decisão de Trump de reverter algumas tarifas contribuiu para a retomada dos índices acionários. O Nasdaq, por exemplo, voltou a ser negociado em níveis próximos aos registrados antes de 2 de abril, data conhecida como “Dia da Libertação” devido à divulgação de tarifas globais maciças.
Apesar dos avanços, analistas alertam que as políticas comerciais dos EUA continuam imprevisíveis, obrigando muitas empresas a revisarem previsões de lucros e a se adaptarem a custos crescentes. O impacto dessas mudanças erráticas ainda é uma preocupação para o crescimento econômico global.
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